Bloco 1 - Resistência à frustração, irritantes e críticas
Recebe feedback negativo sobre o seu desempenho. Como responde?
a) Ignora o feedback e continua a fazer as coisas da mesma maneira.
b) Analisa o feedback de forma construtiva, identifica áreas de melhoria e desenvolve um plano para ajustar a sua abordagem.
c) Fica desmotivado com o feedback negativo e evita tarefas semelhantes no futuro.
Ao lidar com críticas ou feedback negativo:
a) Fico na defensiva e justifico as minhas acções.
b) Aceito as críticas e tento aprender com elas.
c) Ignoro as críticas e acredito que os outros estão errados.
Quando enfrento desafios ou obstáculos:
a) Culpo os outros ou as circunstâncias pelo fracasso.
b) Encaro o desafio como uma oportunidade de crescimento.
c) Desisto se as coisas não saem como planeado.
Na interacção com os outros:
a) Gosto de ter o controlo.
b) Valorizo as contribuições dos outros e procuro colaborar.
c) Tendo a menosprezar as opiniões e realizações dos outros.
Quando me deparo com sucesso ou conquistas pessoais:
a) Sinto-me superior aos outros e exibo a minha realização.
b) Comemoro o sucesso, mas permaneço humilde e grato pelas oportunidades.
c) Atribuo o meu sucesso ao meu talento e trabalho árduo, ignorando o papel de factores externos ou da sorte.
Durante uma discussão acalorada com um subordinado, percebe que está a ficar irritado. Como reage?
a) Aumento o tom de voz e argumento para me impor.
b) Respiro fundo e tento manter a calma, ouvindo atentamente as preocupações do colega antes de responder.
c) Saio da situação para evitar confrontos.
Bloco 2 - Estilo de Liderança
Quando se trata de tomar decisões importantes, eu:
a) Gosto de consultar a minha equipa antes de decidir.
b) Ouço a minha equipa por mero protocolo. Mas a decisão já está tomada.
c) Ignoro tudo e todos. Não consulto ninguém e tomo a decisão.
d) Sou o máximo responsável. Todos opinam, mas bazam quando dá maka. Por isso não cedo, e quem decide sou eu.
e) Delego a responsabilidade da decisão nos membros da equipa.
Em situações de conflito entre membros da equipa, eu prefiro:
a) Facilitar uma discussão aberta.
b) Tomar uma decisão rápida para encerrar o conflito.
c) Deixar que os membros da equipa resolvam o conflito entre si.
d) Dar um murro na mesa e pôr todos em ordem.
Quando a equipa enfrenta um desafio difícil, eu costumo:
a) Oferecer suporte e orientação, trabalhando lado-a-lado com a equipa.
b) Assumir a liderança e direccionar a equipa sobre como lidar com o desafio.
c) Pôr a equipa à prova e deixá-la resolver o desafio por sua conta.
d) Exonerar e nomear (quando a coisa dá para o torto).
Na comunicação com a equipa, eu:
a) Prefiro ser aberto e transparente, partilhando informações relevantes e ouvindo as opiniões dos membros da equipa.
b) Transmito instruções claras e directas sobre o que precisa de ser feito.
c) Delego a comunicação noutros membros da equipa
d) Trabalho mais, para comunicar melhor.
Quando um membro da equipa comete um erro, a minha reacção tende a ser:
a) Oferecer feedback construtivo e oportunidades para aprendizagem e desenvolvimento.
b) Responsabilizar o membro da equipa pelo erro e tomar medidas disciplinares.
c) Ignorar o erro e esperar que o membro da equipa aprenda com suas próprias experiências.
d) Ignorar e esperar que ninguém se dê conta.
e) Exonerar sem prévio aviso.
Quando lidero um projecto, a minha abordagem geralmente é:
a) Colaborativa, envolvendo todos os membros da equipa no processo de planeamento e execução.
b) Directiva, com uma clara linha de comando e controlo.
c) Delegativa, dando aos membros da equipa autonomia para tomar decisões e resolver problemas.
d) Ausente.
Durante um Conselho de Ministros, surgem discordâncias sobre a melhor abordagem para resolver um problema. Como lida com a situação?
a) Facilita uma discussão aberta e colaborativa, encorajando todos os presentes a expressarem as suas opiniões sem medo de represálias e trabalharem juntos para encontrar uma solução.
b) Insiste na sua abordagem e ignora as sugestões da equipa.
c) Evita conflitos e deixa a equipa resolver o problema por conta própria.
Durante esse mesmo Conselho de Ministros, um ministro partilha uma ideia que é imediatamente criticada por todos os presentes. Como responde?
a) Defende o colega e a sua ideia, reconhecendo o seu esforço e contribuição.
b) Concorda com as críticas para evitar conflitos.
c) Fica em silêncio e deixa que o colega lide com as críticas sozinho.
d) Exonera (sem prévio aviso).
Bloco 3 - Gestão de crise e tomada de decisões estratégicas
Angola é atingida por uma crise natural devastadora. Os recursos são escassos e há pressão da população para uma resposta rápida. Como PR, precisa de decidir como alocar os recursos limitados disponíveis. O que prioriza?
a) Concentra-se principalmente em reconstruir áreas de alta visibilidade para mostrar prontidão e liderança.
b) Distribui recursos de forma equitativa, garantindo que todas as áreas afectadas recebam ajuda proporcional às suas necessidades.
c) Não faz nada, não diz nada, as instituições responsáveis que se encarreguem.
d) Consulta os restantes membros do executivo, especialistas e líderes comunitários para identificar as áreas mais críticas e alocar recursos com base em necessidades reais e impacto potencial.
e) Vai para o estrangeiro numa viagem privada sem data de regresso.
O seu governo enfrenta uma crise de relações públicas devido a um hospital que desabou e causou a morte e/ou lesões em várias pessoas. Como lidaria com essa crise?
a) Minimiza a gravidade do incidente e bloqueia/atrasa a divulgação de informações para evitar danos à reputação do executivo.
b) Ignora inicialmente a crise e espera que as coisas se resolvam por si mesmas antes de tomar medidas.
c) Comunica-se imediatamente com as pessoas afectadas e familiares das vítimas, oferecendo compensação adequada, conforto emocional e implementa medidas correctivas para resolver o problema de forma transparente e evitar uma nova situação semelhante.
d) Não faz nada, não diz nada, as instituições responsáveis que se encarreguem.
e) Vai para o estrangeiro numa viagem privada sem data de regresso.
O país enfrenta uma crise económica devido a flutuações nos preços do petróleo. Como Presidente da República, como abordaria essa situação?
a) Implementa medidas de austeridade severas, cortando gastos públicos em todos os sectores.
b) Para transmitir confiança aos investidores e mercados internacionais, inaugura obras estratégicas por acabar, e que nunca sairão do papel.
c) Depende de empréstimos estrangeiros para cobrir o déficit orçamental imediato.
d) Diversifica a economia, investindo em sectores alternativos e promovendo o desenvolvimento industrial.
Um país vizinho ameaça invadir o seu território. Como Presidente da República, como responderia a essa ameaça?
a) Aumentaria a retórica belicosa e mobilizaria as Forças Armadas de Angola (FAA) para retaliar imediatamente.
b) Não ligaria muito. Somos os campeões da paz e com as FAA ninguém se mete.
c) Faria concessões ao país invasor para evitar um conflito armado.
d) Buscaria mediação internacional e diplomática para resolver a disputa de forma pacífica.
Bloco 4 - Ética, probidade e integridade
Descobre que um membro do seu governo falsifica os resultados do ministério que tutela. O que faz?
a) Segue, sem hesitar, os procedimentos éticos, disciplinares e legais estabelecidos para estas situações.
b) Ignora a situação, os resultados apresentados são positivos e isso aumenta a sua popularidade como Presidente da República.
c) Confronta discretamente o membro do governo sobre a falsificação.
d) Demite-o de imediato.
e) Finge demência.
Como Presidente da República, descobre que um dos seus ministros mais próximos está envolvido em actividades corruptas. Ele é um dos principais elementos do seu governo. O que faz?
a) Inicia imediatamente um processo disciplinar/legal, priorizando a integridade e a conformidade.
b) Volta a ignorar a situação. Ele é um membro valioso do governo.
c) Adverte-o discretamente, para manter a eficiência do governo.
d) Demite-o de imediato.
e) Volta a fingir demência.
Como definiria o termo “corrupção”?
a) Prática de actos ilegais ou antiéticos para obter vantagens pessoais.
b) Uso legítimo do poder para alcançar resultados desejados.
c) Colaboração entre indivíduos para promover o bem comum.
d) Manipulação de informações para fins políticos.
e) Cabala do Ocidente para atingir o país.
f) O que é isso?
Num processo de contratação pública, recebe uma proposta de suborno de um empresário, para que lhe garanta o contrato. Como reage?
a) Recusa imediatamente e reporta o incidente à autoridade competente.
b) Aceita a proposta para beneficiar o empresário.
c) Pede mais tempo para considerar a oferta e discute-o com a família antes de tomar uma decisão.
d) Pede mais tempo para considerar a oferta, e estuda como aceitar a proposta sem deixar rasto.
Durante uma licitação, você descobre que um concorrente está a oferecer subornos para obter uma vantagem injusta. O que faz?
a) Informa imediatamente a autoridade responsável pela fiscalização das licitações.
b) Ignora a situação e continua com o processo de licitação.
c) Confronta o concorrente e pede uma parte do suborno para si mesmo.
d) Acaba com o mal pela raiz. Elimina as licitações e concursos públicos, substituindo-os por adjudicações directas, sem mais.
É responsável por aprovar despesas de viagem para funcionários públicos. Um colega solicita reembolso por despesas inflacionadas e pede para "fechar os olhos" para o excesso, oferecendo-lhe uma parte do lucro. Como responde?
a) Recusa o reembolso das despesas inflacionadas e reporta o comportamento do colega às autoridades competentes.
b) Aceita o pedido do colega sem questionar, todos o fazem.
c) Aceita o pedido do colega. Usará o favor como trunfo para comprar o silêncio e a cumplicidade desse colega, caso, queira fazer o mesmo, no futuro.
Como governante, tem a oportunidade de receber uma linha de crédito de um país com violações graves de direitos humanos e práticas económicas suspeitas. Aceitar as verbas traria fundos essenciais para projectos importantes do governo. O que faz?
a) Recusa, devido às preocupações éticas relacionadas à reputação do governo financiador.
b) Aceita a linha de crédito, priorizando o benefício dos projectos do governo.
c) Aceita, mas estabelece condições claras e transparentes para garantir que o governo em questão se comprometa com práticas éticas no futuro.
d) Aceita. A ética não mata a fome, muito menos a ganância.
Quais são algumas das principais causas da corrupção em Angola?
a) Baixos salários, desregulamentação, fiscalização deficiente, impunidade, ambição.
b) Baixos salários para funcionários públicos.
c) Falta de regulamentação e fiscalização eficazes.
d) Cultura de impunidade.
e) Ambição.
Qual é o impacto da corrupção na economia de Angola?
a) Redução dos investimentos estrangeiros e desenvolvimento económico.
b) Estímulo ao crescimento económico.
c) Aumento do emprego e da produtividade.
d) Melhoria da distribuição de riqueza.
Quais são algumas medidas eficazes para combater a corrupção em Angola?
a) Instituições fortes, mais controlo, mais fiscalização, leis sólidas, transparência.
b) Fortalecimento das instituições de controlo e fiscalização.
c) Implementação de leis anticorrupção mais rigorosas.
d) Promoção da transparência e acesso à informação.
e) Não tem remédio.
O que é a Lei da Probidade Pública em Angola?
a) Lei que estabelece punições para actos de corrupção e enriquecimento ilícito.
b) Lei que protege os funcionários públicos de investigações.
c) Lei que facilita o suborno e a corrupção no sector público.
d) Lei que concede imunidade judicial aos políticos.
e) Uma lei mais sem consequência.
Bloco 5 - Sentido democrático
Qual é a importância da liberdade de expressão numa sociedade democrática?
a) É desnecessária, pois pode levar a ideias perigosas.
b) Deve ser controlada pelo governo para evitar discursos ofensivos.
c) É essencial para garantir a diversidade de opiniões e o debate público.
d) Deve ser controlada pelo governo, muitos abusam e falam à toa.
Como vê a participação dos cidadãos na tomada de decisões políticas?
a) Deve ser limitada a um grupo selecto de especialistas.
b) Não é relevante, já que os líderes políticos são mais qualificados para tomar decisões.
c) Deve ser encorajada por meio de processos democráticos, como eleições e consultas populares.
d) Não mistura: cidadão é cidadão, político é político.
Qual é a importância da separação de poderes num sistema democrático?
a) É dispensável, pois pode levar a conflitos entre os diferentes ramos do governo.
b) Deve ser evitada, pois pode impedir o governo de agir com eficiência.
c) É essencial para garantir o equilíbrio e a fiscalização mútua entre os poderes executivo, legislativo e judicial.
d) “Quero, posso e mando” devia ser lei.
Como vê a igualdade de direitos e oportunidades numa sociedade democrática?
a) É irrelevante, já que as pessoas têm habilidades e capacidades diferentes.
b) Deve ser evitada, pois pode impedir o governo de agir com eficiência.
c) É essencial para garantir o equilíbrio e a fiscalização mútua entre os poderes executivo, legislativo e judicial.
d) É perigosa, pode levar à desorientação e subversão moral da população e das nossas tradições africanas.
Qual é a importância da alternância de poder num sistema político democrático?
a) É desnecessária, pois pode levar à instabilidade.
b) Deve ser evitada para garantir a continuidade das políticas governamentais.
c) É essencial para evitar o monopólio do poder e promover a responsabilidade dos líderes eleitos perante o povo.
d) Deve ser evitada sempre que não houver candidatos com a dimensão política, ética e moral dos governantes em turno.
Como vê a protecção dos direitos das minorias numa sociedade democrática?
a) Não é uma prioridade, já que as maiorias devem decidir sobre as questões políticas.
b) Deve ser limitada para evitar que as minorias imponham as suas vontades sobre a maioria.
c) Deve ser garantida para evitar a opressão das minorias pela maioria.
d) É irrelevante, isso é discurso imposto pelo Ocidente.
É necessária uma reforma política para promover a estabilidade e a participação democrática no seu país. Como conduziria essa reforma?
a) Mantém o status quo e evitaria mudanças que pudessem ameaçar o meu poder.
b) Impõe mudanças unilaterais sem consultar o povo ou outros líderes políticos.
c) Envolve as partes interessadas num diálogo aberto e colaborativo para desenvolver e implementar reformas políticas significativas.
d) Reforma por decreto-presidencial, sem consultas prévias.
Durante um protesto pacífico, os manifestantes exigem reformas políticas e liberdades civis. Como responderia a essa situação?
a) Envia imediatamente forças de segurança para reprimir os manifestantes e silenciar a dissidência.
b) Ignora os protestos, desqualificando os manifestantes como inimigos do Estado e prossegue com a agenda autoritária.
c) Reconhece o direito à manifestação e tenta atingir acordos.
d) Reconhece as preocupações dos manifestantes e promete considerar as suas exigências, enquanto secretamente aumenta a repressão.
Os seus conselheiros sugerem a implementação de eleições verdadeiramente democráticas, com a participação activa de todos os grupos políticos e da sociedade civil. Como reage?
a) Rejeita categoricamente a ideia, temendo perder o controlo sobre o poder.
b) Aceita a sugestão, mas manipula o processo eleitoral para garantir a sua vitória e manter o controlo.
c) Aceita a proposta, para que o processo democrático seja transparente, participativo e não haja qualquer dúvida sobre os resultados finais.
d) Finge considerar a proposta, mas atrasa a sua implementação indefinidamente enquanto continua a consolidar o seu poder.
A imprensa começa a publicar reportagens críticas sobre o governo. Como lida com a liberdade de imprensa?
a) Censura e controla estritamente os media, punindo e perseguindo jornalistas que se atrevem a desafiar o seu regime.
b) Tenta corromper os media, oferecendo benefícios e favores para garantir uma cobertura favorável.
c) Não intervém. A crítica mediática é parte de um regime democrático e convive bem com esse exercício cidadão.
d) Usa propaganda e desinformação para desacreditar os críticos e manipular a opinião pública.
e) Fomenta uma estratégia de asfixia financeira dos órgãos críticos.
f) Usa estratagemas legais para pôr em causa a legitimidade jurídica desses órgãos.
Precisa de persuadir um grupo de opositores políticos a apoiar uma proposta que acredita ser do melhor interesse do país. Como abordaria essa situação?
a) Usa tácticas agressivas de confronto para pressioná-los a aceitar a proposta.
b) Ignora os oponentes políticos e busca apoio apenas dentro do seu próprio partido, uma vez que tem a maioria.
c) Aborda-os individualmente, ouve as suas preocupações e interesses, e busca compromissos mutuamente benéficos que possam atender às suas necessidades.
Os seus opositores políticos começam a ganhar popularidade entre a população. Como responderia?
a) Prende e persegue sistematicamente os opositores, eliminando qualquer forma de dissidência.
b) Usa tácticas de divisão e manipulação para enfraquecer e dividir os opositores, minando a sua credibilidade.
c) A oposição é parte de um regime democrático. Tenta analisar os motivos da popularidade da oposição, comparativamente à eficácia do seu governo.
d) Finge aceitar a oposição como parte do processo democrático, enquanto secretamente os elimina ou neutraliza.
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